Editora Jandaíra

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SIM, VOCÊS LERAM CERTO, TEMOS MAIS UMA AUTORA NA ÁREA!



Maria Raimunda Penha Soares, mais conhecida como Rai Soares, é a mais nova membro da nossa família. Essa maranhense tem muita história para contar e, logo, logo, vocês ficam sabendo mais sobre o livro dela (A mulher que pariu um peixe e outros contos fantásticos de Severa Rosa) que será lançado no final do mês! Agora é momento de saber um pouquinho mais dela:

“Maranhense, mãe de Pedro e Akil. Professora Associada da UFF, campus de Rio das Ostras, coordenadora do NEAB/UFF. Desenvolve pesquisa e extensão junto a Quilombos e estudos da questão étnico-racial no Brasil. Escreve contos, poesias e se aventura pela pintura e desenho”

Fala aí se ela não é apaixonante?

Coloque aqui nos comentários as suas boas-vindas para a Rai 💜✨


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FONTE/LINK ORIGINAL

Indicações de leituras e conteúdos antirracistas

LIVROS: 

Torto Arado, 2019 – Itamar Vieira Junior 

Este livro, vencedor do prêmio Leya 2018, retrata a história de duas irmãs: Bibiana e Belonísia, marcadas por um acontecimento em comum. Por uma faca guardada na mala de sua avó. Ambientado no sertão da Bahia, Torto Arado nos traz inúmeros elementos para pensarmos o Brasil atual, a sua historicidade e os enfrentamentos e resistências realizados pelas personagens, num romance que versa entre a morte e a vida. 

Olhos d’água, 2014 – Conceição Evaristo 

Uma das grandes referências na literatura brasileira, Conceição Evaristo nos apresenta uma obra composta por 15 contos, em sua maioria com mulheres negras protagonistas, sobre a situação da população negra e as incidências do racismo, violências e/ou pobreza. Uma leitura que escancara a realidade e as questões sociais por meio de uma escrita única, por meio de uma escrevivência partilhada. 

SÉRIES:

Pose, 2018-2021 – Ryan Murphy, Brad Falchuk e Steven Canals 

Possuindo o maior elenco trans da TV, Pose tem como protagonista Blanca, uma mulher trans que decide abrir a sua própria casa para abrigar jovens LGBT+ que foram expulsos e não tem onde morar. Ambientado em uma época marcada pelo surgimento dos concursos organizados em bailes LGBT+, a série destaca aspectos importantíssimos, como a cultura afro-americana e latina, o ativismo e a temática do HIV/AIDS. 

Lovecraft Country, 2020-2020 – Misha Green

Após o sumiço de seu pai, Atticus Black se junta a sua amiga Letitia e seu tio George numa viagem até o sul do país para encontrá-lo. Local este sob forte segregação racial. Ambientado na década de 1950, nos Estados Unidos, a série de terror evidencia que dentre todos os horrores possíveis nesta jornada, o racismo é o pior deles. Uma produção ousada que, além de abordar o gênero mencionado anteriormente, versa também com a ficção científica e o drama. 

FILMES:

M8 – Quando a morte socorre a vida, 2019 – Jeferson De

Filme baseado no livro homônimo de Salomão Polakiewicz, que conta a história de Maurício, calouro de uma prestigiada Universidade de Medicina e, filho de Cida, auxiliar de enfermagem. Em sua primeira aula de anatomia, Maurício é apresentado a M8, corpo que servirá para o estudo dele e dos amigos durante o primeiro semestre. Em uma jornada permeada de mistério e realidade, o jovem enfrenta suas próprias angústias para desvendar a identidade desse rosto desconhecido.​ 

Queen & Slim, 2019 – Melina Matsoukas 

No primeiro encontro do casal Queen e Slim, uma abordagem policial os interrompe devido a uma pequena infração de trânsito. Com o agravo da situação e, em legítima defesa, Slim mata o policial. A partir disso, com medo das reações, o casal traça uma fuga que percorrerá todo o país. O que eles não esperavam é que esta situação, gravada e viralizada na internet, se torna um símbolo de luta e protesto de Movimentos Negros em relação a violência policial. 

Brasil em tela

Por Clarice Carvalho e Mariana Rimis

O Projeto de Extensão Universitária “Brasil em Tela” coloca em debate temas sobre a realidade nacional a partir da interlocução com o cinema e a literatura. Nos últimos meses temos nos dedicado à perspectiva da Literatura como direito e neste percurso Carolina Maria de Jesus tem sido o farol que ilumina nossas atividades.

Para os próximos meses vamos articular os Saraus Literários com debates de autoras e autores que fortaleçam a construção, a garantia e a luta pelos direitos sociais, queremos reivindicar e nos apropriar dos espaços públicos levando debates que construam questionamentos e ações críticas.

Neste horizonte propomos discutir: Porque durante muitos anos a produção literária de Carolina é exotizada? Como esta literatura expressa a complexidade de elementos da vida e do cotidiano da maioria da população negra no Brasil? qual é a relação entre uma coisa e outra?

Por que o pensamento hegemônico predominante no Brasil naturaliza tanto a violência pela via da política pública de segurança? Porque as pessoas dizem que o Estado se ausenta dos territórios periféricos e de comunidade, sendo que grande parte das ações de controle se voltam para estes mesmos espaços – explicitando aí uma presença estatal seletiva? Como o encarceramento em massa, a visão restrita de tratamentos de saúde mental – muitas destas ações voltadas para população negra – sequer são problematizadas como políticas públicas e atuação estatal.

Qual é o sentido da brancura e branquitude na permanência e na retroalimentação do mito da democracia racial e no racismo?

Como e por que a universidade pública pode e deve se ocupar destes debates? Quais são os desdobramentos destas discussões na formação universitária e profissional?

Apresentar o projeto trazendo perguntas é uma abordagem que já explicita parte da nossa dinâmica de trabalho: discussões plurais e debates efetivamente coletivos.

Convidamos a todes para chegar e estabelecer as possibilidades de apropriação de um direito social e dinamização da interlocução da experiência universitária.

Os debates sobre a obra de Carolina Maria de Jesus acontecerão às quintas de 17h às 18h. Os Saraus literários terão encontros mensais – sempre no quarto sábado do mês e as mostras de cinema com debates acontecerão periodicamente.

Divulgaremos detalhes da programação aqui no site do NEAB e no Instagram @leiturasdobrasil.

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