Projeto

RESUMO

A pesquisa em questão propõe investigar, a partir da memória individual e coletiva, práticas cotidianas que conformam as lutas, resistências e organização de mulheres quilombolas. Esta pesquisa encontra-se ancorada na dialética entre consciência e memória proposta por Lélia González (2020) e reconhece que há, nesta proposição uma contribuição metodológica para se apreender dinâmicas de organização de territórios e movimentos que têm se insurgido, resistido e lutado contra processos de opressão e exploração advindos da colonização capitalista moderna e reatualizados a partir de práticas capitalistas contemporâneas que se alimentam do racismo, sexismo e apropriação do trabalho explorado. Objetiva-se entender como as práticas insurgentes de mulheres quilombolas conformam o que se denomina na contemporaneidade como lutas feministas. Por outro lado, busca-se a confirmação de que sem uma práxis insurgente de mulheres negras, em especial as mulheres quilombolas, não se conformaria o que atualmente conhecemos e definimos como cultura afro-brasileira. Esta pesquisa aprofunda análises, vivências e histórias vividas e aprendidas a partir da inserção, via pesquisa e extensão, em quilombos do Maranhão e Rio de Janeiro, nos últimos dez anos. A pesquisa de campo será desenvolvida em quilombos do Estado do Rio de Janeiro e trabalharemos com a pesquisa-ação participativa.

INTEGRANTES

Hayda Alves
Professora/Pesquisadora DE RIR (UFF/RO)
haydaenf@gmail.com

Rute Ramos da SIlva Costa
Professora Pesquisadora da Nutrição (UFRJ/Macaé)
ruteatsoc@gmail.com

Thamires Meirelles
Assistente social, mestranda da ESS/UFRJ
thamiresmrlls@gmail.com

Marcelle de Souza Santos
Estudante de psicologia – voluntária PIBIC           
marcellesantos@id.uff.br